" Quando tento adormecer, há noite, os meus pensamentos emergem, preenchendo o soalho cansado do meu quarto, e são imensos. Fico ali, deitada, de cabeça virada para o tecto, sem conseguir desligar-me deste mundo durante as horas que correm pela madrugada. Inevitavelmente, invadida por sonhos de olhos abertos, penso no que fiz e no que devia ter feito naquele dia ou nos dias que me escaparam pelas mãos. Devaneio, sim. Pensando em beijos de novela ou em lições de vida que retiro de um documentário ou de uma série americana. Fico em silêncio, assim, pelo menos na primeira hora, a delirar com promessas e amores platónicos que penso tê-los debaixo da minha cama. "
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